A Escola Vilhena Alves realizou hoje a exposição "Círio de Nazaré", iniciando pela manhã com a palavra da Diretora Ana Laura Azancot Gomes.
O evento foi uma proposta da gestão da escola como parte da avaliação do terceiro bimestre à qual professores e alunos se engajaram para a apresentação de informações através de textos, fotografias, miniaturas de objetos simbólicos, réplicas, filmes, apresentação musical e comidas típicas que representam os festejos religiosos e profanos agregados à celebração. A doação de alimentos para os peregrinos que ficam instalados na Paróquia de Nazaré também foi uma iniciativa da escola que contou com a solidariedade dos alunos.
Como bem imaterial do patrimônio cultural brasileiro, a Festa do Círio de Nazaré foi apresentada na exposição como parte inerente à cultura dos paraenses instituída em 1793, com suas celebrações e festividades que reúne inúmeros devotos bem como atraem inúmeros turistas para a capital paraense.
Contamos com a alegre participação de inúmeros alunos, inclusive daqueles que professam outra religião, mas que reconhecem esse bem imaterial registrado no Livro de Registro das Celebrações / IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Aproveitamos para agradecer a colaboração de toda a comunidade escolar para a realização do evento que transcorreu em um clima de paz e confraternização.
Uma das poucas mulheres em um campo ainda dominado pelos homens, a
belga Ingrid Daubechies é a primeira delas a presidir a União
Internacional de Matemática (UIM). No Rio para participar do 29º
Colóquio Brasileiro de Matemática, que é realizado desde a semana
passada no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), ela
acredita que a ciência pode se beneficiar de uma diversidade que vai
muito além de uma simples questão de gênero, identificando e atraindo
talentos nas mais variadas culturas e origens sociais.
- A matemática é uma forma de aprender sobre as coisas a partir de
padrões abstratos, então quanto mais maneiras diferentes de pensar sobre
as coisas tivermos, melhor - diz. - Assim, creio que devemos buscar
talentos em todo tipo de lugar, e para isso temos que alcançar o maior
número possível de pessoas. Claro que acredito e fico feliz em ver cada
vez mais jovens mulheres interessadas em ciências e na matemática em
particular, mas esta busca não deve se restringir a uma questão de
gênero.
Segundo Ingrid, uma das maiores barreiras para a expansão da
matemática é a noção errônea que as pessoas têm de que é preciso ser de
alguma forma "especial" para se dedicar a este campo. E embora admita
que os próprios matemáticos não têm sido muito eficazes em mudar essa
visão, ela crê que com trabalho e iniciativas como a "Bridges" (pontes),
conferência anual promovida pela UIM que reúne pesquisadores e
artistas, o cenário pode ser diferente.
- A matemática é algo muito humano. As pessoas tendem a pensar que é
preciso ser de alguma forma "especial" para estudar matemática, mas isso
não é verdade. Ela é uma maneira de resolver problemas apenas pensando
neles. Isso é algo muito poderoso que fazemos toda hora e gostamos de
fazer - lembra. - Nos esportes, por exemplo, é preciso ser de certa
forma especial para se tornar um atleta olímpico, mas isso não quer
dizer que é também preciso ser especial para praticar esportes, ter
prazer em praticá-los e até ficar bom neles. Com a matemática é a mesma
coisa. Todo mundo pode praticar a matemática e ter prazer nisso.
Ingrid conta que mesmo entre os cientistas a matemática às vezes é
vista como um campo hermético, restrito apenas aos "iniciados". Por
isso, ela própria tem se dedicado a mostrar que ferramentas matemáticas
podem ser muito úteis na solução de problemas que desafiam pesquisadores
nas mais diferentes áreas. Prova disso é um de seus trabalhos mais
recentes, em que a pedido de uma dupla de geofísicos - Anthony Dahlen e
Guust Nolet - desenvolveu uma maneira de montar uma "radiografia" da
Terra a partir de dados sísmicos dos grandes terremotos ocorridos nas
últimas décadas, ajudando a revelar pela primeira vez estruturas das
profundezas do planeta antes inacessíveis.
Para isso, Ingrid recorreu à sua especialidade, uma ferramenta
matemática conhecida como wavelets ("pequenas ondas"). As equações com
wavelets permitem decompor sinais complexos em suas características mais
básicas e fundamentais, descartando informações redundantes ou sem
interesse, mas mantendo-os fiéis à origem. Um exemplo disso é o padrão
de imagens digitais JPG, muito comum na internet e cuja evolução, JPEG
2000, Ingrid ajudou a criar. Com ele, é possível "comprimir" o arquivo
de uma foto até apenas 3,3% do original com um prejuízo mínimo para a
imagem geral. No caso da "radiografia" da Terra, o problema era inverso,
isto é, encontrar uma maneira de analisar e interpretar a relevância
dos tênues sinais disponíveis. Com o modelo de Ingrid, porém, os
geofísicos puderam confirmar a existência de colunas de material que
sobem pelo manto terrestre desde o núcleo do planeta até a crosta, as
chamadas "plumas", dando origem a cadeias de ilhas vulcânicas como o
Havaí. (Cesar Baima / O Globo) http://oglobo.globo.com/ciencia/uma-mulher-lider-no-reino-dos-homens-9270453#ixzz2aWwsLgwS
A Cor da Cultura
é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto
de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan – Centro de
Informação e Documentação do Artista Negro, a TV Globo e a Seppir –
Secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial. O
projeto teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos
audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas,
valorizando a história deste segmento sob um ponto de vista afirmativo. O objetivo geral do Projeto A Cor da Cultura é contribuir
para a efetivação da Lei 10.639/03, que estabelece a inclusão e
valorização dos conteúdos sobre “História e cultura
Afro-Brasileira” no currículo escolar. É
importante ressaltar os ganhos que os educadores terão com a formação continuada, bem como do recebimento dos kits educativos nas escolas, os quais contribuirão para a implementação
da Lei 10.639/2003 e para o desenvolvimento de uma educação pública
de qualidade que viabilize a igualdade de direitos, a inclusão da
diversidade e a superação das práticas discriminatórias no
contexto escolar. O
projeto de formação será oferecido à Rede Estadual de Educação
nos municípios de Belém, Tucuruí e Parauapebas, sendo que em
Belém também serão destinadas vagas à Rede Municipal - SEMEC. Podem se inscrever educadores, técnicos, professores e gestores que atuam nas escolas, na sede da secretaria e em suas unidades regionais (URE's e USE's).
POLO
CH.
CURSO
PARTICIPANTES
Vagas
SEDUC
SEMEC
REGIÃO
METROPOLITANA BELÉM
(Belém,
Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara)
44
Educadores
(Escolas)
140
Nº
será acertado com SEMEC
56
Formação
de Formadores (Sede, URE's e USE's)
60
PARAUAPEBAS
44
Educadores
(Escolas)
100
TUCURUÍ
44
Educadores
(Escolas)
100
Total
400
Mais informações!
- Vagas: A Secretaria de Estado de Educação do Pará tem disponível 400 vagas (conforme quadro acima). Sendo 340 de multiplicadores para educadores, professores, técnicos e gestores das escolas estaduais e 60 de formador de secretaria para técnicos e gestores da Sede, das URE's e USE's.
- Curso: Tem dois momentos presencias com um total de 28 horas. O primeiro
de 4 (quatro) dias no período de 26 a 30 de agosto em Belém e de 02
a 06 de setembro nos municípios de Parauapebas e
Tucuruí. O segundo momento presencial será de um dia, provavelmente no
mês de novembro. No intervalo destes encontros haverá acompanhamento a
distância e presencial com visitação in loco pelos gestores do
projeto A Cor da Cultura e instituições mantenedoras.
- Prazo: As inscrições podem ser feitas até 09 de agosto de 2013.
Neste ano, a ONU chama a atenção para o desperdício de comida
Comemorado
em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela
Assembleia Geral da ONU em 1972 para marcar a abertura da conferência de
Estocolmo. No mesmo dia, foi criado o Programa Ambiental das Nações
Unidas (Unep, na sigla em inglês). O dia é considerado uma das
principais ações das Nações Unidas para chamar a atenção para como
afetamos a natureza.
A comida desperdiçada na América Latina poderia alimentar 300 milhões de pessoas
Em 2013, a ONU chama a atenção para o desperdício de
comida. Segundo a organização, são desperdiçados 1,3 bilhão de toneladas
de alimentos anualmente - o equivalente a um terço de toda a produção
mundial. Somente nos chamados países desenvolvidos, são 222 milhões de
toneladas desperdiçadas - quase o mesmo produzido em toda a África
Subsaariana, 230 milhões. De acordo com o Unep, em todo o planeta, uma
em cada sete pessoas vai para a cama com fome e, a cada ano, 20 mil
crianças com menos de 5 anos morrem por desnutrição.
Os Estados Unidos desperdiçam US$ 48,3 bilhões todo ano
Segundo a ONU, devemos notar que, quando desperdiçamos
alimentos, perdemos também todos os recursos utilizados na sua produção.
Para se fazer um litro de leite, por exemplo, utilizamos mil litros de
água. Para um quilo de hambúrguer, se vão 16 mil litros. Além disso, a
produção de comida tem um grande impacto ambiental: ela ocupa 25% das
terras do planeta e é responsável por 70% do consumo de água doce, 80%
do desflorestamento e 30% das emissões dos gases de efeito estufa.
Por causa disso, a organização sugere que as pessoas
escolham comidas com menor impacto ambiental, como alimentos orgânicos -
que não usam substâncias químicas em sua produção. Além disso, é
importante procurar produtos locais, que não causam grandes emissões em
seu transporte.
Nos países em desenvolvimento, a ONU afirma que a perda
ocorre principalmente na produção e transporte. Investimentos para dar
suporte aos produtores e melhorar a infraestrutura são necessários,
afirma. Nas nações mais ricas, o problema está no comportamento do
consumidor, que joga fora muita comida.
Dia da Terra 2013: veja imagens incríveis do nosso planeta