sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Olimpíada de português

Sexta-feira, 31 de agosto de 2012 - 11:04

Estudantes do quinto e do sexto anos do ensino fundamental fazem parte do público que participa da terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (foto: João Bittar/arquivo MEC)Escolas públicas de todo o país têm prazo até 3 de setembro para selecionar os textos produzidos pelos alunos, com apoio de professores, e enviá-los à comissão julgadora municipal da terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

Uma vez encerrada a produção dos trabalhos em sala de aula, é hora de cada professor escolher o melhor texto da classe, junto com seus alunos. Durante o mês de agosto as escolas organizaram uma comissão julgadora para selecionar um texto por categoria (poema, memórias literárias, crônica, artigo de opinião). Daí em diante, o texto passa por sucessivas etapas de seleção – municipal, estadual, regional até chegar à nacional.

Cabe ao diretor da escola a formação da comissão escolar, que pode ser composta por um grupo de três a cinco avaliadores, entre professores de língua portuguesa, representantes de pais de alunos e da comunidade. Os critérios a serem seguidos pela comissão para avaliar os textos está publicado na comunidade virtual da olimpíada.

Os 500 semifinalistas participam com seus professores do Encontro Regional em uma capital brasileira. Os 152 finalistas participam com seus professores, diretores e um pai ou responsável do encontro nacional em Brasília, onde serão anunciados os 20 vencedores. Na etapa regional há também um concurso para relato de prática, destinado aos professores dos alunos semifinalistas. Uma comissão julgadora específica seleciona um relato por região.

O programa do Ministério da Educação e Fundação Itaú Social, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), oferece formação a professores da rede pública para o ensino do idioma com o objetivo de estimular a leitura e desenvolver competência de escrita nos alunos. 
 
Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundação Itaú Social.

Escolas estaduais preparam homenagem ao Dia da Independência

O desfile escolar em homenagem ao Dia da Raça é uma tradição no Pará celebrada desde 1949, em alusão a Semana da Pátria, quando se comemora a Independência do Brasil.  A comemoração, que inicialmente acontecia no dia 5 de setembro, passou a ser realizada desde 2011 no primeiro domingo de setembro. Cerca de 45 bandas escolares, entre musicais, marciais e fanfarras são esperadas para o desfile e para fazer jus a data muitas delas ensaiam o ano inteiro.

Com mais de 30 anos de formação, a banda da Escola Estadual Souza Franco é uma das mais tradicionais de Belém. O Dia da Raça é o ápice do calendário musical da banda, que também se apresenta nas comemorações do Círio de Nazaré, abertura de jogos estudantis, eventos acadêmicos e seminários em todo o estado. O ano para os mais de 60 músicos só encerra após a Tocata de Natal, evento que celebra as festas natalinas dentro da comunidade escolar.

Os ensaios para o desfile da Semana da Pátria começaram no dia 3 de março e até o mês de junho eram realizados três vezes por semana. A partir do mês de agosto os trabalhos se intensificaram e os ensaios do corpo musical e comissão de frente passaram a acontecer de segunda a sábado. Segundo o regente auxiliar, Ailson Barbosa, que há 12 anos ajuda a coordenar os ensaios da banda, o esforço diário se justifica pelo fato do Dia da Raça ser comemorado apenas no Pará. “É uma data regional que comemora a Independência e que só aqui é celebrada. É uma forma de manter viva a nossa tradição, além de plantar uma cultura paz dentro das escolas através da musica”, afirma.   

A Escola Estadual Vilhena Alves também conhece muito bem o significado da palavra dedicação. A banda é considerada marcial, pois possui instrumentos de percussão e de sopro (metais) e está entre as principais do desfile do Dia da Raça, que este ano será no dia 2 de setembro. O regente Gladson de Oliveira, além de reger a banda da Escola Vilhena Alves, trabalha com as bandas de mais outras três escolas estaduais, Deodoro de Mendonça, Paulo Maranhão e Barão de Igarapé-Miri.

Em Icoaraci, a banda da Escola Estadual Teodora Bentes fez da música uma forma de inclusão social. Dos 46 alunos que compõem a banda, pelo menos 10 são portadores de necessidades especiais. Segundo a professora de educação especial, Kátia Nabor, a banda musical também pôs fim a rivalidade entre duas escolas do distrito. “Sempre existiu essa rivalidade entre as bandas das escolas. Resolvemos então unir as duas bandas, da Teodora Bentes e da Coronel Sarmento. Hoje a banda é composta por músicos de ambas, além de pessoas da comunidade também”, explica.

Em Icoaraci, alguns ensaios acontecem na Praça Matriz. Foi numa dessas tarde que o adolescente Sérgio Galvão, de 12 anos, se apaixonou pela música. Observando as irmãs no ensaio da banda escolar, não teve dúvidas. “Pedi ao professor para começar a ensaiar. Gostei da flauta transversal e hoje sei ler partituras e não fico mais nervoso nas apresentações”, comemora.

O amigo, Anderson Amaro, também tem 12 anos, mas começou na música ainda criança, com oito anos. O pai é o regente da banda e apesar do início ter sido bastante difícil, hoje o jovem domina com desenvoltura o instrumento de sopro. “Eu ficava emocionado ao ver os outros tocando, principalmente no Dia da Raça, que era o dia mais importante para a escola. Quando comecei achei difícil, mas hoje quero aprender mais  e mais. Quero ser um músico profissional”, planeja.

Este ano o desfile cívico em homenagem ao Dia da Raça acontece no dia 2 de setembro, na avenida Presidente Vargas. Além do desfile oficial das bandas e os eventos diversos para os quais as bandas escolares são convidadas, hoje no Pará existem oito competições voltadas para a valorização desses grupos, sendo a principal delas o Campeonato Paraense de Bandas e Fanfarras, promovido pela Associação Musical da Amazônia.

Grifos de Léa Paraense Serra 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Educação Física: saiba quando um aluno pode ser liberado da prática

A lei que tornou facultativa a disciplina preferida da maioria da garotada é de 1996. Mas ainda hoje nem todo mundo sabe que, apesar de todo colégio ser obrigado a oferecer aulas de Educação Física, nem todo aluno precisa assisti-las. Mas não basta uma dorzinha de barriga para liberar os mais preguiçosos da aula. As dispensas são mais comuns entre adultos, estudantes já empregados ou em casos de restrições de saúde.